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Em 2025 vou começar a estudar uma nova língua + meus conselhos de prof

Foto do escritor: Elisa RodriguesElisa Rodrigues

Janeiro é tempo de pensar em metas e resoluções de ano novo, e faz tempo que tenho vontade de começar a estudar uma nova língua. Esse ano decidi: vou começar a estudar italiano. Dizem que é a língua mais próxima do francês e que, teoricamente, é muito mais fácil pra quem já fala francês aprender italiano, e vice-versa. Vamos ver se vai ser mais fácil mesmo ou se não vou acabar misturando tudo 😂 Talvez tu também tenha alguma meta relacionada a estudos de língua estrangeira, por isso decidi trazer esse assunto pro blog essa semana pra compartilhar com vocês como pretendo retomar essa jornada de estudante de língua sendo prof de francês e conhecendo bem como as coisas funcionam do outro lado. E, assim, talvez possa inspirar vocês a começar enfim os estudos de francês ou a seguir os estudos com um olhar diferente sobre todo o processo.


Vamos lá aos pontos que considero mais importantes para começar bem os estudos de italiano, de francês ou de qualquer outra língua.


  1. Definir o que funcionará melhor pra mim nesse momento da vida: aulas online ou presenciais?

Enquanto prof de francês, acredito que as duas modalidades têm seus prós e contras, mas que precisamos pesar bem os dois lados pra tomarmos a melhor decisão dependendo do momento de vida em que estamos. Eu já passo o dia na frente de telas, trabalho muito no computador e gostaria de aproveitar o tempo livre para ter interações presenciais, conhecer novas pessoas e circular por outros lugares. Além disso, percebo que é muito fácil se distrair e se perder nas redes sociais durante uma aula online: sei que a tentação é grande. Outro ponto que considero é que normalmente os cursos presenciais dispõem de espaços mais adaptados para as aulas e recursos como biblioteca, por exemplo, que me interessam bastante. E, por fim, como o deslocamento não é um problema pra mim nesse momento, decidi optar pelas aulas presenciais.


  1. Definir metodologia: aulas em grupo ou particulares? Com livro didático ou sem?

Bom, como também estou buscando esse espaço de interação social e como sei que as aulas particulares demandam um investimento maior, optei por começar os estudos de italiano com aulas em grupo. As aulas particulares são excelentes pra quando temos demandas mais específicas, o que ainda não é meu caso. Baseada na minha experiência enquanto professora, prefiro escolher um curso que adote uma coleção de livros didáticos consagrada, criada por pesquisadores da área de ensino de italiano, pois acredito que ter um livro que guie as aulas é muito interessante por dois principais motivos: pela motivação, pois o livro normalmente é mais colorido e atrativo do que cópias impressas e porque faz muita diferença pra mim escrever em papel e ter onde voltar para revisar; e pela organização e pela progressão, pois o livro dá um rumo mais claro pra ordem de conteúdos e pro avanço das matérias.


  1. Ter um caderno específico pros estudos

Vejo em sala de aula que faz muuita diferença tomar notas em aula e ter um caderno organizado específico para os estudos de francês ou de qualquer outra língua. Anotar à mão ajuda a memorizar e nos permite revisar mais facilmente os conteúdos, e, se fizermos isso de forma clara, com canetas coloridas, criando esquemas, teremos ainda mais sucesso em guardar as informações. Por isso não recomendo anotar em folhas soltas, no meio da agenda, na contracapa do livro, no bloco de notas do celular ou em lugares aleatórios, porque é certo que vamos nos perder no processo. E assim evitamos o: eu sei que escrevi isso em algum lugar, mas onde mesmo…?


  1. Separar um momento da semana pra revisar os conteúdos e fazer as tarefas de casa

Esse é o comprometimento mais difícil de se manter ao longo do ano, porque com a correria é fácil deixarmos os estudos pra depois e porque, convenhamos, às vezes dá preguiça de estudar. Mas é essencial colocar esse momento de estudos na rotina e transformá-lo em um ritual inadiável. Vejo que os alunos que têm esse tipo de organização avançam de forma muito mais rápida e consistente e pretendo me inspirar neles e fazer o mesmo com o italiano.


  1. Criar o hábito de entrar em contato com a língua fora da sala de aula

Esse também é um hábito desafiador de se manter, mas que é essencial e que faz 100% de diferença no percurso de estudos. Vejo isso de forma muito nítida em sala de aula, especialmente entre alunos de nível mais avançado. Por isso pretendo pegar dicas de podcasts, vídeos, filmes, leituras, páginas de redes sociais com o professor e os colegas e quero me dedicar a trazer o italiano pro meu dia-a-dia.


Essa é a teoria, né! Vamos ver como vou me sair, mas estrou comprometida a fazer funcionar, e vocês, meus alunos, vão ser minha inspiração! Se vocês quiserem volto no final do semestre ou do ano pra contar como tem sido.

Espero que esses pontos ajudem vocês a decidir como começar os estudos de francês ou a repensar como potencializar esse processo. Se eu fosse começar a estudar francês, a língua mais linda do mundo, escolheria sem sombra de dúvidas a École Pot-Pourri, a melhor escola de francês de todas! ❤️


Comentem aqui se vocês acham que tem outros pontos importantes que eu esqueci de levar em conta na hora de começar os estudos de italiano. Bisous, bisous!

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